Terreiros como espaços de preservação da cultura e identidade afro-indígena
Templo Caboclo Itarobá das 7 Montanhas. Foto: Nego Júnior
Por Ágapy“Você sente um acolhimento ali dentro, mas você não pode passar constantemente dentro daquela ‘cúpula’ que é a sua religião, então você tem que sair. Por mais que seja difícil ter essa responsabilidade lá dentro e todos ao meu redor tentando me ensinar", foi o que nos disse o Babalorisá Lucas ty Oxumare, sobre ter sido uma criança criada dentro de uma casa de axé. “Sair daquilo e ver todo mundo falando o contrário, que é errado, é muito mais conflitante do que você ter ali sua responsabilidade de pegar o igbá do seu santo, acender uma vela e colocar uma água na sua quartinha”, completou o Babalorisá, que é o sacerdote nas religiões afro-brasileiras.Desde o início da colonização do Brasil por Portugal, os indígen...