A resistência de vozes negras e periféricas na literatura brasileira
Por Ingrid Hora
A literatura brasileira foi historicamente formada por homens brancos, que tinham boas condições financeiras e ocupavam o papel de publicar e consumir livros, o que resultou na construção de um cenário centralizado nesse público.
Hoje, esse contexto vem se transformando, e as produções textuais também acontecem dentro das periferias, carregando uma bagagem cultural diversa. A escritora e linguista Conceição Evaristo criou o termo “escrevivência”, em sua dissertação de mestrado, que significa relacionar quem escreve às suas vivências pessoais e coletivas, fazendo da escrita um canal de manifestação para histórias marginalizadas. Através da “escrevivência”, a literatura existe e resiste dentro das periferias.
Acervo literário da Casa Baderna, centr...









