quarta-feira, agosto 27

Duzzão e sua “Redenção” me emocionou de novo

Por Gisele Alexandre

Levada, letra, voz, autenticidade e sensibilidade. Duzzão é tudo isso e muito mais.

Depois de ouvir “Redenção”, seu mais novo EP, ele me emocionou de novo. Sim, essa não é a primeira vez que Duzzão me rouba algumas lágrimas. Em 2024, quando lançou “Nova Aurora” eu me apaixonei completamente pela arte desse cara que eu já era fã. 

O Pedro (meu filho) e eu ouvíamos “Nova Aurora” todos os dias na volta da escola. E, para completar essa obra-prima, o mano ainda lançou um clipe lindíssimo que, não por acaso, ganhou na categoria do Voto Popular na Mostra Brasileira Independente de Cinema de Rua. Se liga:

Mas, voltando pra “Redenção”, que trabalho lindo! Duzzão apresentou um rap pesado e, ao mesmo tempo, romântico e sensível. O EP tem cinco faixas perfeitamente conectadas por uma musicalidade que mistura beats e instrumentos de um jeito delicioso, que me dá vontade de levantar e dançar. Aqui fica um salve pro PlowwN, produtor musical fod@ que assina o EP e que tem uma longa trajetória com a Comboio Records.

Na faixa que dá nome ao EP, Duzzão me surpreendeu positivamente ao convidar a maravilhosa Jatobá, cantora que faz um groove delicioso, que eu amo, e que combinou muito bem com rap de Duzzão (Inclusive, posso estar errada, mas acho que eles se conheceram em um CultCom <3). 

Em “Redenção”, o artista narra parte da sua própria história e, de modo sensível e poético, conta como encontrou na fé a sua salvação para o abismo da adicção (vício em substâncias). Muitas frases me chamaram atenção, especialmente porque convivi de perto com adicção quase minha vida inteira e conheci a realidade que inspirou cada frase, como: “cuidado com a loucura que ela tem um abraço quente, se o corpo não reage é porque ele tá doente”. Te convido pra prestar atenção nessa letra:

Já na faixa “Eu Pago um Pau pra essa Mina” considero que foi uma declaração de amor pra toda mulher que curte rap. É um daqueles sons que a gente ouve e fala “nossa, é pra mim”, bom demais! Depois dessas duas pedradas, ele vem com “Gerado em Ti”, que começa com um solo de violão, seguido da declamação de uma poesia. Ahh, Duzzão! Né possível não, irmão. Você é mostro.

Finalizo por aqui, vai lá e confere se falei a verdade: https://linktr.ee/Duzzao

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